Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

13 de junho de 2017

13 de junho - Santo António

       
 

SANTO ANTÓNIO, nosso Irmão

Quem não conhece Santo António? De Lisboa ou de Pádua, a ele acorrem multidões. Por isso não é necessário “lembrar” que hoje é a sua festa. Que o povo de Lisboa celebra este dia com entusiasmo. Que haverá música, flores e a sua imagem irá percorrer as ruas de alfama à tardinha. Que lá se encontrarão os seus irmãos franciscanos. Os da primeira e da terceira ordem. Os hábitos castanhos mostrarão que pertencem à sua família.
Lisboa veste-se de cor e de alegria. E todos sabem porque o fazem. É por ele. O lisboeta que nasceu pertinho do Tejo, ao lado da Sé. O santo dos milagres. O santo a quem se recorre quando se perde alguma coisa. O casamenteiro. O amigo.
Santo António! Que lá do seu trono engalanado de flores, na Igreja construída no lugar onde nasceu, tendo o Menino Jesus ao colo, abençoa a multidão que, nestes dias, continuamente ali vai rezar.
Talvez nem sempre se recorde devidamente o humilde franciscano que aquela imagem representa. O primeiro franciscano Doutor da Igreja. O grande pregador. Teólogo. Místico.
Ele procurou o martírio como forma suprema de dar a conhecer Jesus. Mas foi pela palavra, pela pregação do Evangelho, que converteu multidões, fez nascer a fé em muitos corações, apaziguou desavindos e devolveu a confiança aos mais

pobres.
E hoje o seu trabalho prossegue. A devoção com que é invocado e a simplicidade com que vê, pessoas de coração aflito, pronunciando o seu nome, às vezes usando gestos que surpreendem, mas que são a expressão duma fé popular, não o pode deixar indiferente.
É que ser santo não deve ser tarefa fácil. Adormecer nos braços de Deus, gozar o descanso eterno, não dá direito a estes irmãos que viveram com heroicidade o Evangelho, a tornarem-se surdos aos clamores daqueles que os invocam.
Assim o nosso irmão António continua a socorrer quem precisa, escuta os desabafos de quem nele confia, ajuda os mais carenciados, protege as crianças e os jovens. Fala de Deus, transmite serenidade e esperança a quem a ele recorre, silenciosamente, numa oração repassada de fé.
Santo António, de Lisboa, Santo de Pádua e do mundo inteiro, glorioso Franciscano, que o Senhor Deus seja louvado por todo o bem que continuas a fazer.
É bom chamar-te Irmão. No meio desta festa que assinala o teu dia, deixa que o perfume das tuas virtudes, o teu exemplo, elevem os nossos corações para Deus e que nos deixemos envolver pelo Seu Amor.
É bom chamar-te Irmão. Irmão António. É um santo orgulho saber que, apesar das nossas fragilidades, pertencemos à tua família. Devemos isso ao pai S. Francisco. Que santa Alegria.
Paz e Bem, querido Santo! Que o Senhor seja louvado!
Maria Clara, ofs
Lisboa, 13 de Junho de 2017

2 de junho de 2017

Domingo do Pentecostes

Introdução à Liturgia
50 dias depois da Páscoa, celebramos a Festa do Pentecostes, a comunhão plena do Espírito Santo dado aos discípulos e presente no mundo, através da Igreja. Com o envio do Espírito, damos início ao tempo da Igreja que se faz presente na história para dar continuidade à obra de Jesus e levá-la à plenitude. Nesta festa, a Igreja renova a sua vocação de evangelizar todos os povos e culturas.

Introdução às Leituras
Na primeira leitura, Lucas mostra-nos que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, levando os homens a ultrapassar as suas diferenças e a encontrar vínculos de comunhão e de amor. É o Espírito que a todos une no mesmo amor.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Padre João Lourenço, OFM

1 de junho de 2017

STOP EUTANÁSIA








26 de maio de 2017

Domingo da Ascensão


Introdução à Liturgia
A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, aponta-nos para o final do caminho percorrido no amor e na doação, na entrega total à vontade do Pai. ‘Partirei, mas não vos deixo órfãos’, é esta a grande promessa que o Senhor faz aos seus. Somos chamados, como seus seguidores, a dar continuidade ao Seu projeto, tornando a sua presença no mundo como um fermento de comunhão e de esperança.

Introdução às Leituras
A primeira leitura faz-se eco daquela que é a grande mensagem deste dia. Como discípulos e continuadores da obra do Mestre, não podemos ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante. Pelo contrário, o nosso lugar é no meio dos homens, dando continuidade ao projeto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados: a vida plena de comunhão com Deus. Devem caminhar ao encontro dessa ‘esperança’, de mãos dadas com os irmãos, membros do mesmo ‘corpo’ – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse ‘corpo’ que é a Igreja.
O Evangelho apresenta o encontro final do Ressuscitado com os seus discípulos. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM

Crónicas da Fraternidade


Fraternidade de S. Francisco à Luz
Seminário da Luz
Largo da Luz nº 11
LISBOA
Crónicas da vida da Fraternidade




Dia de PORTAS ABERTAS (reunião mensal da Fraternidade)
Lisboa, 20 de maio de 2017
Local: Convento da Imaculada Conceição – Sala Santos Mártires de Marrocos
Tema: “MARIA - ÍCONE DA IGREJA”
Pregador: Frei João Lourenço, OFM – Assistente Espiritual da
Fraternidade de S. Francisco à Luz
 _______________________________________________________

10:00 – Acolhimento
10:30 – Recitação de Laudes
11:00 – 1ª Reflexão
12:00 – Pequeno intervalo
12.15 – Tempo de diálogo (continuação Reflexão)
13.00 – Almoço partilhado
14.30 – 2ª Reflexão
16:00 – Eucaristia
17:00 – Encerramento



Sábado, dia 20 de maio. Um bom grupo de Irmãos da Fraternidade de S. Francisco à Luz, chegou cedo ao Convento da Imaculada Conceição, mais propriamente à Sala dos Santos Mártires de Marrocos, local onde iria decorrer o Encontro. Uns começaram por preparar o espaço. Arranjou-se sítio de apoio para copos e água. A mesa da presidência foi embelezada com uma linda jarra de flores. Oferta da irmã Maria Francisca. Outros Irmãos dirigiram-se ao Bar do Centro Cultural onde ultimaram os preparativos para a sopa. Panela grande. Foram precisos braços robustos para a levarem à cozinha do Convento. Aí ficou ao cuidado dos Irmãos cozinheiros. Para eles os nossos fraternos agradecimentos pela sua preciosa colaboração.

Começaram a aparecer Irmãos da OFS e Convidados. Acolhimento fraterno. Sorrisos. Apresentações. Foram-se acomodando.
Frei João Lourenço depois de saudar a assembleia, com o seu modo especial de criar ambiente descontraído, deu início a este dia de reflexão.

Rezaram-se as Laudes. E porque hoje é a sua festa, pediu-se a intercessão de S. Bernardino de Sena, grande santo da Ordem Franciscana, apóstolo incansável do Santo Nome de Jesus. Assim, em clima de recolhimento, o Assistente Espiritual da Fraternidade, levou todos a percorrer os caminhos de MARIA. MARIA, ÍCONE DA IGREJA.

Conhecer Maria é o primeiro passo para compreender a sua relação com o Filho e com a Igreja. “A Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo, como já ensinava S. Ambrósio”.

Maria ou Nossa Senhora como é invocada com ternura filial, “deve ser vista numa relação eclesial e cristológica”. O exemplo que nela encontramos, de saber escutar, de fidelidade, de disponibilidade e o seu silêncio, conduzem a um aprofundamento do Mistério da Encarnação. Ela é medianeira. Modelo. Uma Mulher que acreditou.

Maria não é uma “deusa”, mas também não é uma “santinha”, como por vezes é tratada (e dói tanto…). Maria venera-se. Ama-se. É a Mãe. É o caminho para Jesus.
 Depois de um pequeno intervalo continuou a reflexão sobre o tema proposto. Desta vez, Frei João Lourenço respondeu a várias questões da assembleia. O tempo foi pouco. Tantas perguntas para fazer…tanto para aprender sobre MARIA e o Mistério da Encarnação.

Chegou a hora do almoço. Dia lindo. O irmão sol mostrou-se em todo o seu esplendor. Mas uma brisa suave, brincando, veio amenizar o seu calor. As mesas do jardim ficaram repletas de iguarias. Partilha, alegria, gestos fraternos. Foi um momento muito
tranquilo. Os nossos Convidados sentiram-se em casa. Os Irmãos foram bons anfitriões.
Reconfortados com a refeição, onde não faltou o café servido no Bar do Centro Cultural Franciscano, começou a segunda Reflexão do dia. Sempre com Maria. O seu SIM. A sua FÉ. A aceitação da mensagem que o Altíssimo lhe dirigiu.

Seguiu-se a Eucaristia. A capelinha da Imaculada Conceição encheu-se. Frei João Lourenço celebrou. O irmão Pedro foi o acólito. Com grande júbilo, acolheu-se o sacerdote, cantando: “ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou, Aleluia!”.

Foram lembrados, no altar, os nossos Irmãos doentes, aqueles que não puderam comparecer e os que já partiram. Foi referido, também, o nosso muito querido Frei Joaquim Carreira das Neves. Um bom amigo da Fraternidade.

No momento de ação de graças, o celebrante convidou a assistência a partilhar o seguinte: “que lugar tem Maria na tua vida”? Esta partilha só se consegue quando existe um verdadeiro clima fraterno. Foi um momento íntimo. Agradeceu-se ao Filho falando da Mãe.
Assim, com a bênção final e o cântico do “Magnificat”, os Irmãos e Convidados despediram-se. E, cheios da  paz que pairava no ar, rumaram às suas casas.

E o tal grupo de Irmãos que estava de “serviço” aos outros Irmãos, dirigiu-se para o Bar do CCF. Era preciso deixar tudo arrumado e limpo. Fechar as portas. Estava na hora de regressar ao mundo de cada um. Em Paz e Bem.

Depois de um dia tão cheio de ensinamentos, este prazer de “servir” foi enriquecedor. Experimentou-se um bocadinho da verdadeira alegria que S. Francisco viveu. É maravilhoso seguir Jesus pela via franciscana, onde Maria tem um lugar privilegiado.

Glória ao Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…



Maria clara, ofs
20MAIO2017

19 de maio de 2017

6º Domingo da Páscoa

O Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de Jesus.

Introdução à Liturgia:
A liturgia do 6º Domingo da Páscoa faz-nos viver na fé a certeza da presença de Jesus na caminhada histórica da sua Igreja. A promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – é a força que anima e fortalece os crentes na sua caminhada histórica. Cada celebração, cada momento de Eucaristia é a afirmação desta esperança que nos anima e fortalece na nossa caminhada.

Introdução às Leituras:
O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na ceia pascal, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito, o Espírito Santo”: Ele conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer a todos os homens.
A primeira leitura mostra-nos a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Adverte-nos, no entanto, que o Espírito só se manifestará e actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do mesmo Pai e de Jesus.

A segunda leitura exorta os crentes – confrontados com a hostilidade do mundo – a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo de cada um dos crentes.
Padre João Lourenço, OFM

17 de maio de 2017

20 de maio - Retiro de Portas Abertas


12 de maio-Capelinha das Aparições



Estimados peregrinos de Maria e com Maria!
Obrigado por me acolherdes entre vós e vos associardes a mim nesta peregrinação vivida na esperança e na paz. Desde já desejo assegurar a quantos estais unidos comigo, aqui ou em qualquer outro lugar, que vos tenho a todos no coração. Sinto que Jesus vos confiou a mim (cf. Jo 21, 15-17) e, a todos, abraço e confio a Jesus, «principalmente os que mais precisarem» ― como Nossa Senhora nos ensinou a rezar (Aparição de julho de 1917). Que Ela, Mãe doce e solícita de todos os necessitados, lhes obtenha a bênção do Senhor! Sobre cada um dos deserdados e infelizes a quem roubaram o presente, dos excluídos e abandonados a quem negam o futuro, dos órfãos e injustiçados a quem não se permite ter um passado, desça a bênção de Deus encarnada em Jesus Cristo: «O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te favoreça! O Senhor volte para ti a sua face e te dê a paz» (Nm 6, 24-26).
Esta bênção cumpriu-se cabalmente na Virgem Maria, pois nenhuma outra criatura viu brilhar sobre si a face de Deus como Ela, que deu um rosto humano ao Filho do eterno Pai, podendo nós agora contemplá-Lo nos sucessivos momentos gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos da sua vida, que repassamos na recitação do Rosário. Com Cristo e Maria, permaneçamos em Deus. Na verdade, «se queremos ser cristãos, devemos ser marianos; isto é, devemos reconhecer a relação essencial, vital e providencial que une Nossa Senhora a Jesus e que nos abre o caminho que leva a Ele» (Paulo VI, Alocução na visita ao Santuário de Nossa Senhora de Bonaria-Cagliari, 24/IV/1970). Assim, sempre que rezamos o Terço, neste lugar bendito como em qualquer outro lugar, o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um, das famílias, dos povos e do mundo. Peregrinos com Maria… Qual Maria? Uma «Mestra de vida espiritual», a primeira que seguiu Cristo pelo caminho «estreito» da cruz dando-nos o exemplo, ou então uma Senhora «inatingível» e, consequentemente, inimitável? A «Bendita por ter acreditado» (cf. Lc 1, 42.45) sempre e em todas as circunstâncias nas palavras divinas, ou então uma «Santinha» a quem se recorre para obter favores a baixo preço? A Virgem Maria do Evangelho venerada pela Igreja orante, ou uma esboçada por sensibilidades subjetivas que A vêm segurando o braço justiceiro de Deus pronto a castigar: uma Maria melhor do que Cristo, visto como Juiz impiedoso; mais misericordiosa que o Cordeiro imolado por nós?
Grande injustiça fazemos a Deus e à sua graça, quando se afirma em primeiro lugar que os pecados são punidos pelo seu julgamento, sem antepor – como mostra o Evangelho – que são perdoados pela sua misericórdia! Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus será sempre feito à luz da sua misericórdia. Naturalmente a misericórdia de Deus não nega a justiça, porque Jesus tomou sobre Si as consequências do nosso pecado juntamente com a justa pena. Não negou o pecado, mas pagou por nós na Cruz. Assim, na fé que nos une à Cruz de Cristo, ficamos livres dos nossos pecados; ponhamos de lado qualquer forma de medo e temor, porque não se coaduna em quem é amado (cf. 1 Jo 4, 18). «Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentirem importantes (…). Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho ao encontro dos outros é aquilo que faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 288). Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus que perdoa sempre, perdoa tudo.
Tomados pela mão da Virgem Mãe e sob o seu olhar, podemos cantar, com alegria, as misericórdias do Senhor. Podemos dizer-Lhe: A minha alma canta para Vós, Senhor! A misericórdia, que usastes para com todos os vossos santos e com todo o vosso povo fiel, também chegou a mim. Pelo orgulho do meu coração, vivi distraído atrás das minhas ambições e interesses, mas não ocupei nenhum trono, Senhor! A única possibilidade de exaltação que tenho é que a vossa Mãe me pegue ao colo, me cubra com o seu manto e me ponha junto do vosso Coração. Assim seja.
Papa Francisco

5º Domingo da Páscoa




Introdução à liturgia:

    A liturgia deste domingo convida-nos a reflectir sobre a Igreja – a comunidade que nasce de Jesus e cujos membros continuam o “caminho” de Jesus, dando testemunho do projecto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos homens. Como Jesus nos diz no Evangelho que vamos escutar, “quem O vê, vê o Pai”; quem está com Jesus, está com o Pai, e é esse estar com Ele que hoje nos é pedido como forma de vida.

Introdução às leituras:
O Evangelho apresenta-nos a Igreja como a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de dom de vida aos irmãos. Aqueles que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a nova família dos filhos de Deus.
A primeira leitura apresenta-nos alguns traços que caracterizam a “família de Deus”, a Igreja: é uma comunidade santa, embora formada por homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde deve prevalecer o serviço aos irmãos que é exercido no diálogo e na partilha. Os dons recebidos devem ser partilhados, mas sempre com uma simplicidade que seja testemunho do Espírito Santo que nos fortalece.

A segunda leitura também se refere à Igreja: chama-lhe “templo espiritual”, do qual Cristo
é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Essa Igreja é formada por um “povo sacerdotal”, cuja missão é oferecer a Deus o verdadeiro culto: uma vida vivida na comunhão com o Pai e no amor incondicional aos irmãos.
Padre João Lourenço, OFM

11 de maio de 2017

13 de maio - Santos Jacintinha e Francisco Marto





 
© 2007 Template feito por Templates para Você