Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

28 de fevereiro de 2018

Crónicas da vida da Fraternidade


 RETIRO QUARESMAL 
Lisboa,17 de fevereiro de 2018
Local: Convento da Imaculada Conceição – Sala dos Santos Mártires de Marrocos
Tema: “Carta a todos os Fiéis”, de S. Francisco de Assis
Pregador: Frei João Lourenço, OFM

10:00 – Acolhimento
10:30 – Recitação de Laudes
11:00 1ª Reflexão
11.30 – Meditação pessoal
12:00 – 2ª Reflexão
12.30 – Tempo de almoço
14.15 - Adoração Eucarística com Vésperas (Capela da Imaculada Conceição)
15:30 – Partilha fraterna
16:30 – Eucaristia
17:30 – Despedida

  
  

Os Irmãos foram chegando à hora marcada. Como sempre, este é um momento de alegria. Paz e Bem! Abraços, sorrisos, palavras afetuosas. Assim se manifestava o prazer de estarem juntos. Isto mostra como é importante, necessário mesmo, criar espaço, tempo, para se viver em fraternidade …

Mas hoje foi um dia especial. Tivemos o RETIRO anual. Primeiro sábado da Quaresma. Dia bem escolhido. Com a ajuda, preciosa e sábia, de Frei João Lourenço, escutámos palavras que nos podem ajudar a crescer na Fé, neste percurso que nos leva à Páscoa.

Não se pode ficar só com a “boa vontade” para realizar uma caminhada de conversão.

A oração, a partilha e a leitura da Palavra de Deus, devem fazer parte dos nossos dias. Não como momentos “piedosos”, mas com a alegria de quem quer caminhar ao lado de Jesus. Mesmo que, para isso, seja necessário algum sacrifício, alguma renúncia. “Aprendei a fazer o bem”; “procurai o Senhor e vivereis”. Pela boca do nosso Assistente Espiritual, o Espírito Santo convidava a uma vida mais perfeita.

E a voz do Pai S. Francisco fez-se ouvir. Da sua Carta a Todos os Fiéis meditou-se no testemunho que nos deixou. Simplicidade de vida, dar a conhecer o senhor Jesus através do exemplo, ser “menor”, não estar virado para si próprio mas pronto sempre a acolher o irmão.
Tanto para pensar…  mas o almoço frugal, tomado em silêncio, no jardim do Convento, passeando ou sentados, foi um tempo que permitiu aos Irmãos interiorizar aquilo que se escutou.



Tivemos o privilégio de poder dedicar uma hora à adoração do Santíssimo Sacramento. Ali, junto do Senhor, na capelinha dedicada à Sua Mãe. Tantas confidências… O silêncio convidava ao diálogo. Abrir o coração. Agradecer. Louvar. Pedir ajuda. E, também, apresentar os “propósitos” que cada um decidiu assumir neste dia de reflexão, tendo em vista uma autêntica caminhada quaresmal.


Houve ainda uns minutos de partilha. Num ambiente de paz, de tranquilidade, escutar o Irmão que dá a conhecer o seu sentir, é uma forma de mostrar que se está em comunidade e que se vive o mesmo ideal. Não somos apenas amigos ou conhecidos. Somos Irmãos. Somos Franciscanos.

Com a Eucaristia, onde o fervor e o recolhimento foram marcantes, terminou o Retiro da Fraternidade. Rezámos pelos Irmãos ausentes. Lembrámos especialmente o irmão Rui Batalha que se encontra hospitalizado.

E, em companhia do pai S. Francisco, partimos serenos e mais enriquecidos  interiormente, prontos a espalhar a PAZ e o BEM.  

“Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor…”

maria clara, ofs
Lisboa, 17 de fevereiro de 2018

26 de fevereiro de 2018

2º Domingo do Tempo da Quaresma


Introdução à Liturgia:

A liturgia cristã apresenta o tempo de quaresma como uma caminhada, como um itinerário que nos conduz ao mistério pascal do Senhor e nos propõe uma vida nova com o Ressuscitado. Esta caminhada só tem sentido se for realizada num clima de aliança, de comunhão com o Senhor. Por isso, este tempo é um subir ao Monte para aí fazer a experiência do encontro com Cristo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma da aliança, de alguém que acolhe o desafio de Deus, mesmo que isso implique a doação e entrega do filho único. Como homem de fé, Abraão é o paradigma dos crentes que se colocam em caminhada como resposta ao projecto de Deus, aceitando o que o Senhor nos faz.

Na segunda leitura, S. Paulo oferece-nos um hino, um cântico de confiança no amor que Deus tem por nós e que nos é testemunhado por Jesus. É Ele a garantia desse amor único que gera em nós a confiança; é Ele a prova suprema e mais clara do amor de Deus.


Depois do anúncio da paixão, Jesus mostra aos seus discípulos a sua glória, aquela glória que o Pai lhe deu e que é a garantia da sua missão salvadora: Ele é o filho amado do Pai, Ele é o Messias. Mas a sua missão passa pela cruz e é pela cruz que ele chega à ressurreição. É esta que ilumina a cruz, é também a ressurreição que ilumina e dá sentido à nossa caminhada. 
Padre João Lourenço, OFM

15 de fevereiro de 2018

MENSAGEM DO PAPA A QUARESMA DE 2018

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA A QUARESMA DE 2018

«Porque se multiplicará a iniquidade,
vai resfriar o amor de muitos» (
Mt 24, 12)

Amados irmãos e irmãs!

Mais uma vez vamos encontrar-nos com a Páscoa do Senhor! Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, «sinal sacramental da nossa conversão»,[1] que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida.

Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verdade; faço-o deixando-me inspirar pela seguinte afirmação de Jesus, que aparece no evangelho de Mateus: «Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (24, 12).

Esta frase situa-se no discurso que trata do fim dos tempos, pronunciado em Jerusalém, no Monte das Oliveiras, precisamente onde terá início a paixão do Senhor. Dando resposta a uma pergunta dos discípulos, Jesus anuncia uma grande tribulação e descreve a situação em que poderia encontrar-se a comunidade dos crentes: à vista de fenómenos espaventosos, alguns falsos profetas enganarão a muitos, a ponto de ameaçar apagar-se, nos corações, o amor que é o centro de todo o Evangelho.

Os falsos profetas

Escutemos este trecho, interrogando-nos sobre as formas que assumem os falsos profetas?

Uns assemelham-se a «encantadores de serpentes», ou seja, aproveitam-se das emoções humanas para escravizar as pessoas e levá-las para onde eles querem. Quantos filhos de Deus acabam encandeados pelas adulações dum prazer de poucos instantes que se confunde com a felicidade! Quantos homens e mulheres vivem fascinados pela ilusão do dinheiro, quando este, na realidade, os torna escravos do lucro ou de interesses mesquinhos! Quantos vivem pensando que se bastam a si mesmos e caem vítimas da solidão!

Outros falsos profetas são aqueles «charlatães» que oferecem soluções simples e imediatas para todas as aflições, mas são remédios que se mostram completamente ineficazes: a quantos jovens se oferece o falso remédio da droga, de relações passageiras, de lucros fáceis mas desonestos! Quantos acabam enredados numa vida completamente virtual, onde as relações parecem mais simples e ágeis, mas depois revelam-se dramaticamente sem sentido! Estes impostores, ao mesmo tempo que oferecem coisas sem valor, tiram aquilo que é mais precioso como a dignidade, a liberdade e a capacidade de amar. É o engano da vaidade, que nos leva a fazer a figura de pavões para, depois, nos precipitar no ridículo; e, do ridículo, não se volta atrás. Não nos admiremos! Desde sempre o demónio, que é «mentiroso e pai da mentira» (Jo 8, 44), apresenta o mal como bem e o falso como verdadeiro, para confundir o coração do homem. Por isso, cada um de nós é chamado a discernir, no seu coração, e verificar se está ameaçado pelas mentiras destes falsos profetas. É preciso aprender a não se deter no nível imediato, superficial, mas reconhecer o que deixa dentro de nós um rasto bom e mais duradouro, porque vem de Deus e visa verdadeiramente o nosso bem.

Um coração frio

Na Divina Comédia, ao descrever o Inferno, Dante Alighieri imagina o diabo sentado num trono de gelo;[2] habita no gelo do amor sufocado. Interroguemo-nos então: Como se resfria o amor em nós? Quais são os sinais indicadores de que o amor corre o risco de se apagar em nós?

O que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, «raiz de todos os males» (1 Tm 6, 10); depois dela, vem a recusa de Deus e, consequentemente, de encontrar consolação n'Ele, preferindo a nossa desolação ao conforto da sua Palavra e dos Sacramentos.[3] Tudo isto se permuta em violência que se abate sobre quantos são considerados uma ameaça para as nossas «certezas»: o bebé nascituro, o idoso doente, o hóspede de passagem, o estrangeiro, mas também o próximo que não corresponde às nossas expetativas.

A própria criação é testemunha silenciosa deste resfriamento do amor: a terra está envenenada por resíduos lançados por negligência e por interesses; os mares, também eles poluídos, devem infelizmente guardar os despojos de tantos náufragos das migrações forçadas; os céus – que, nos desígnios de Deus, cantam a sua glória – são sulcados por máquinas que fazem chover instrumentos de morte.

E o amor resfria-se também nas nossas comunidades: na Exortação apostólica Evangelii gaudium procurei descrever os sinais mais evidentes desta falta de amor. São eles a acédia egoísta, o pessimismo estéril, a tentação de se isolar empenhando-se em contínuas guerras fratricidas, a mentalidade mundana que induz a ocupar-se apenas do que dá nas vistas, reduzindo assim o ardor missionário.[4]

Que fazer?

Se porventura detetamos, no nosso íntimo e ao nosso redor, os sinais acabados de descrever, saibamos que, a par do remédio por vezes amargo da verdade, a Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo de Quaresma, o remédio doce da oração, da esmola e do jejum.

Dedicando mais tempo à oração, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos,[5] para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida.

A prática da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos! Como gostaria que, como cristãos, seguíssemos o exemplo dos Apóstolos e víssemos, na possibilidade de partilhar com os outros os nossos bens, um testemunho concreto da comunhão que vivemos na Igreja. A este propósito, faço minhas as palavras exortativas de São Paulo aos Coríntios, quando os convidava a tomar parte na coleta para a comunidade de Jerusalém: «Isto é o que vos convém» (2 Cor 8, 10). Isto vale de modo especial na Quaresma, durante a qual muitos organismos recolhem coletas a favor das Igrejas e populações em dificuldade. Mas como gostaria também que no nosso relacionamento diário, perante cada irmão que nos pede ajuda, pensássemos: aqui está um apelo da Providência divina. Cada esmola é uma ocasião de tomar parte na Providência de Deus para com os seus filhos; e, se hoje Ele Se serve de mim para ajudar um irmão, como deixará amanhã de prover também às minhas necessidades, Ele que nunca Se deixa vencer em generosidade?[6]

Por fim, o jejum tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo uma importante ocasião de crescimento. Por um lado, permite-nos experimentar o que sentem quantos não possuem sequer o mínimo necessário, provando dia a dia as mordeduras da fome. Por outro, expressa a condição do nosso espírito, faminto de bondade e sedento da vida de Deus. O jejum desperta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo, reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome.

Gostaria que a minha voz ultrapassasse as fronteiras da Igreja Católica, alcançando a todos vós, homens e mulheres de boa vontade, abertos à escuta de Deus. Se vos aflige, como a nós, a difusão da iniquidade no mundo, se vos preocupa o gelo que paralisa os corações e a ação, se vedes esmorecer o sentido da humanidade comum, uni-vos a nós para invocar juntos a Deus, jejuar juntos e, juntamente connosco, dar o que puderdes para ajudar os irmãos!

O fogo da Páscoa

Convido, sobretudo os membros da Igreja, a empreender com ardor o caminho da Quaresma, apoiados na esmola, no jejum e na oração. Se por vezes parece apagar-se em muitos corações o amor, este não se apaga no coração de Deus! Ele sempre nos dá novas ocasiões, para podermos recomeçar a amar.

Ocasião propícia será, também este ano, a iniciativa «24 horas para o Senhor», que convida a celebrar o sacramento da Reconciliação num contexto de adoração eucarística. Em 2018, aquela terá lugar nos dias 9 e 10 de março – uma sexta-feira e um sábado –, inspirando -se nestas palavras do Salmo 130: «Em Ti, encontramos o perdão» (v. 4). Em cada diocese, pelo menos uma igreja ficará aberta durante 24 horas consecutivas, oferecendo a possibilidade de adoração e da confissão sacramental.

Na noite de Páscoa, reviveremos o sugestivo rito de acender o círio pascal: a luz, tirada do «lume novo», pouco a pouco expulsará a escuridão e iluminará a assembleia litúrgica. «A luz de Cristo, gloriosamente ressuscitado, nos dissipe as trevas do coração e do espírito»,[7] para que todos possamos reviver a experiência dos discípulos de Emaús: ouvir a palavra do Senhor e alimentar-nos do Pão Eucarístico permitirá que o nosso coração volte a inflamar-se de fé, esperança e amor.

Abençoo-vos de coração e rezo por vós. Não vos esqueçais de rezar por mim.

Vaticano, 1 de Novembro de 2017
Solenidade de Todos os Santos

Francisco


[1] Missal Romano, I Domingo da Quaresma, Oração Coleta.
[2] «Imperador do reino em dor tamanho / saía a meio peito ao gelo baço» (Inferno XXXIV, 28-29).
[3] «É curioso, mas muitas vezes temos medo da consolação, medo de ser consolados. Aliás, sentimo-nos mais seguros na tristeza e na desolação. Sabeis porquê? Porque, na tristeza, quase nos sentimos protagonistas; enquanto, na consolação, o protagonista é o Espírito Santo» (Angelus, 7/XII/2014).
[4] Nn. 76-109.
[5] Cf. Bento XVI, Carta enc. Spe salvi, 33.
[6] Cf. Pio XII, Carta enc. Fidei donum, III.
[7] Missal Romano, Vigília Pascal, Lucernário.



14 de fevereiro de 2018

1º DOMINGO DA QUARESMA


Introdução à Liturgia:
O tempo da Quaresma constitui uma das etapas mais ricas do ano litúrgico. Trata-se de um itinerário de caminhada em direcção à Páscoa do Senhor. O percurso faz-se com os meios e os recursos que a Igreja nos propõe a viver: a oração, a conversão e o jejum que se faz partilha e caridade fraterna. Ao iniciar este tempo, acolhamos o desafio que o Senhor nos faz.

Introdução às Leituras:
Um dos temas da quaresma é o convite à conversão, um convite que significa, antes de mais, um compromisso na construção de uma nova humanidade a partir da nossa fé. Este é o sentido da aliança que Deus nos propõe. A figura do Dilúvio é exactamente este renascer de novo, figura baptismal que nos associa ao mistério pascal do Senhor.
No Evangelho, escutamos uma vez mais o eco central do Evangelho de S. Marcos: ‘O Reino está próximo, convertei-vos e acreditai no Evangelho’. Viver a quaresma, é dar seguimento a este apelo e fazê-lo nosso para toda a nossa caminhada em direcção à Páscoa do Senhor.
Na 2ª leitura, S. Pedro faz-se eco desta novidade da vida cristã, desta humanidade nova que nasce pelo baptismo, à semelhança do episódio do Dilúvio. A Igreja é a nova Arca pela qual chegamos à vida em Cristo.
Padre João Lourenço, OFM

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Rembrandt - Cura do leproso

Introdução à Liturgia:
Um dos temas constantes do Evangelho de S. Marcos que nos acompanha ao longo deste ano litúrgico é a presença de Jesus como sendo o rosto amoroso de Deus junto daqueles que sofrem e se sentem, por causa disso, marginalizados da sociedade a que pertencem. Ao curá-los, Jesus vem integrar e abrir novos horizontes de esperança. Na nossa sociedade precisamos de sentir este desafio que Jesus nos faz.

Introdução às Leituras:
Na sociedade judaica, tal como nas culturas do antigo médio oriente, a lepra tinha uma leitura religiosa, sendo muitas vezes relacionada com a condição pecadora daqueles que dela padeciam. O objectivo era encontrar um sentido que levasse à separação daqueles que dela padeciam, para assim evitar o perigo dos contágios. Em termos religiosos, só Jesus dará um novo sentido a situações destas. 
É isto que descobrimos exactamente no Evangelho: para além da cura, Jesus convida à integração na comunidade religiosa, pois é aí que está a fonte e o centro da vida plena que o crente deve sentir na sua caminhada.
Por sua vez, na segunda leitura, Paulo convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. Tudo contribui para a glória de Deus e o bem dos Irmãos. Tal como Jesus é um dom de Deus para os homens, assim nós o devemos ser para os Irmãos.
Padre João Lourenço, OFM 


6 de fevereiro de 2018

Conferência no CCF - 9 de fevereiro


Encontro de Formação Nacional OFS


Peregrinação à Itália Franciscana



Do Conselho Nacional



5 de fevereiro de 2018

5º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo deixa-nos duas interrogações, qualquer uma delas importante para as nossas vidas:
- Que sentido tem o sofrimento quando vivido a partir de uma experiência de vida cristã?
- Qual a nossa relação com Cristo e que resposta esperamos d’Ele?
Confrontados com o projecto de Deus, somos convidados a traduzir na nossa vida o desejo do anúncio e do testemunho que Ele confiou à sua Igreja.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura leva-nos ao livro de Job e convida-nos, tal como faz o autor, a encontrar respostas na fé para aquilo que parece não ter sentido, sabendo que é a partir da experiência do sofrimento que nos podemos abrir ao amor e à esperança, superando a permanente indiferença em que o mundo hoje navega.

A segunda leitura sublinha, de forma convincente, aquilo que é o grande imperativo de cada cristão: ‘anunciar o Evangelho’. O Papa, na sendo de Paulo, fala-nos da ‘Alegria do Evangelho’ e diz-nos que o seu anúncio faz-se pelo encontro, pela presença fraterna, pela partilha.

O Evangelho manifesta a constante preocupação de Jesus pelos que sofrem, indo ao seu encontro. Ao mesmo tempo, deixa-nos o desafio de o procurar, pois é na procura que Ele se deixa encontrar e se faz presente na nossa vida. 
Padre João Lourenço, OFM

 
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