Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

29 de janeiro de 2018

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM




(28.01.2018)

Introdução à Celebração:
Nem sempre o acolhimento da Palavra de Deus suscita em nós sentimentos de confiança, de serenidade e de alegria. Por vezes, como hoje vamos constatar, ela também pode suscitar medo, receio de sentir Deus perto de nós, pois a sua presença exige a nossa libertação e isso nem sempre é fácil de acolher na nossa vida. Precisamos de nos libertar do medo e do receio para acolher sempre a presença do Senhor.

 Introdução às Leituras:
A liturgia deste Domingo garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens. Pelo contrário, Deus sempre nos desafia a ir mais além, a alargar os nossos horizontes, propondo-nos um projecto de liberdade e de vida plena. 

A 1ª leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e envia para ser a sua "palavra" viva, no meio dos homens.

S. Paulo, na 2ª leitura, convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.

O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do mal.
Padre João Lourenço, OFM 

19 de janeiro de 2018

3º Domingo do Tempo Comum

A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, na continuação da reflexão iniciada no domingo passado, faz-nos um convite à conversão. É um tempo novo que somos convidados a viver, aderindo ao anúncio de Jesus. A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. O acolhimento dispensado pelos ninivitas a este apelo em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada de cada crente ao chamamento de Deus.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Para o cristão, o tempo deve ser olhado não apenas como um presente, mas sim um futuro de plena comunhão. Por isso, cada um deve converter-se aos valores do “Reino”.


No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.
Padre João Lourenço, OFM

Crónicas da Fraternidade

Crónicas da Vida da Fraternidade
·         Festa da Imaculada Conceição
·         Visita de Frei Francesco Patton, OFM – Custódio da Terra Santa
·         50º aniversário da Igreja do Seminário da Luz
Convento da Imaculada Conceição
Lisboa, 8 de dezembro de 2017
  O dia amanheceu lindo. O sol brilhante que envolvia a cidade, coabitava bem com o frio que se fazia sentir. Era a festa da Imaculada Conceição. A Rainha da Ordem Franciscana. E a natureza associou-se à alegria que pairava no ar e nos corações de todos os que acorreram nessa manhã, à Igreja do Seminário Franciscano da Luz. Templo dedicado a ela, à Virgem Imaculada. Inaugurado há precisamente cinquenta anos.
  
A Missa solene, presidida por Frei Francesco Patton, OFM, Padre Custódio da Terra Santa, contou com a presença de numerosos Sacerdotes, Frades da Primeira Ordem. Foi transmitida pela TVI. A Fraternidade de S. Francisco à Luz, com a amabilidade do seu Assistente Espiritual e Guardião do Convento, Frei João Lourenço, recebeu convite para tomar parte nestas celebrações. E os Irmãos marcaram presença em grande número. A Eucaristia, com cânticos belíssimos e as vozes, também elas lindíssimas, do Coro dirigido pelo nosso tão estimado Frei Vitorino, foi o ponto alto desta data de festividades. Era dia de Nossa Senhora. Foi uma celebração de intenso fervor, alegre e vivida com muito amor.

À tarde, no Centro Cultural Franciscano, comemoraram-se os setecentos anos de permanência dos Franciscanos na Terra Santa. Foi inaugurada uma exposição sobre os santos lugares, seguida de um concerto de música sacra, para assinalar esta data. Frei Francesco Patton esteve presente e, no dia seguinte, proferiu uma Conferência sobre a Custódia da Terra Santa e os cristãos do Médio Oriente. A Missão dos Frades Menores naquelas paragens, é um trabalho de paz. Não só cuidam e guardam os lugares sagrados cristãos, como acolhem todo aquele que necessita, seja qual for a sua religião. O exemplo do pai S. Francisco continua vivo. Ele também lá esteve. Falou com o sultão Melek Al-Kamel. Foi um encontro pacífico. Nada impôs. Só a paz e o mútuo respeito, estiveram presentes no abraço que trocaram. Hoje, os seus filhos – os Frades Menores, mantêm vivo este espírito de harmonia.

A Fraternidade de S. Francisco à Luz, tem o privilégio de “viver” paredes meias, com o Seminário da Luz. Aí têm as reuniões mensais, encontros de oração, retiros… Podemos conviver, rezar e passear, sob as frondosas árvores do seu jardim. Somos acolhidos com carinho e simpatia pelos Irmãos da Primeira Ordem. E o nosso Assistente Espiritual tem sempre a preocupação de nos integrar nas festividades do seu Convento.

Assim, esta festa da Imaculada, tão querida para todo o franciscano e, dum modo especial, para muitos de nós que “professámos” na OFS neste dia, foi vivida com muita alegria e entusiasmo. É tão bom sentirmos que pertencemos à Família Franciscana. É uma graça, um “mimo” do Senhor, termos sido chamados a integrar a Terceira Ordem. Aquela que Francisco criou para nós.
Mãe Santíssima, Imaculada Conceição, és a nossa intercessora junto do teu Filho. Ajuda-nos. Fala-Lhe de nós, pequeninos franciscanos, frágeis, mas cheios de boa vontade para corresponder ao Seu amor. Com o teu carinho de mãe, olha por nós.

Glória ao Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor…
maria clara, ofs
Lisboa, dezembro de 2017


15 de janeiro de 2018

2º Domingo do Tempo Comum

Criação de Adão de Michelangelo - Capela Sistina - Vaticano

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus, responder aos seus apelos e seguir Jesus. No início do tempo litúrgico chamado ‘tempo comum’, somos convidados a viver a nossa condição crente, testemunhando a nossa fé e disponibilizando o nosso coração para acolher e discernir os sinais da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura fala-nos do chamamento de Samuel. O autor deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus, de forma simples e discreta.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente, que vive em comunhão com Cristo, deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus, isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.

O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é “discípulo” de Jesus? Para João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.
Padre João Lourenço, OFM

10 de janeiro de 2018

Semana de Oração pela Vocação Franciscana



Caríssimas Irmãs e Irmãos da OFS, Fraternidade de S. Francisco à Luz,

    De 9 a 16 de Janeiro, festa dos Santos Mártires de Marrocos, celebra-se a Semana de oração pela Vocação Franciscana. O momento mais significativo para nós terá lugar na próxima sexta-feira, dia 12, às 21h, na Igreja do Seminário, com uma oração-vigília sobre o tema da Vocação Franciscana. Este momento de oração será orientado pelo Grupo de Irmãos responsáveis pela Pastoral Vocacional. A todos deixo o convite à participação.

     Aproveito também o dia de hoje para vos desejar 'Boas Festas' da Epifania do Senhor.
     Votos de Paz e Bem,



      Fr. João Lourenço

Oração pela Vocação Franciscana

Senhor Jesus, hoje, como outrora,
a Francisco e a Clara de Assis,
o teu amor nos impele a buscar constantemente
o conhecimento da vontade do Pai.
Hoje, como outrora aos teus discípulos,
o teu amor nos impele
a “irmos pelas estradas do mundo a anunciar o Evangelho”.
Dá-nos coragem para Te seguirmos
e vencer-mos os obstáculos do caminho.
“Mostra-nos o Teu rosto, que isso nos basta”.
Acompanha-nos, hoje e sempre,
para realizarmos, com audácia e alegria,
o Projeto de amor que tens para nós.
Ámen!

In Vem rezar (Clique aqui)

5 de janeiro de 2018

Solenidade da Epifania do Senhor







Introdução à Liturgia:
Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.
Padre João Lourenço, OFM


4 de janeiro de 2018

Falecimento de Frei Fernando Fonseca


Crónicas da vida da Fraternidade

Dia 27 de Dezembro de 2017
Participação da Fraternidade nas Exéquias de Frei Fernando Fonseca, OFM
Igreja da Imaculada Conceição – Seminário Franciscano da Luz


UMA CELEBRAÇÃO DE FÉ



Frei Fernando dirigente do CNE 73 - Marchas Infantis de Lisboa
Frei Fernando dirigente do CNE 73 - Marchas Infantis de Lisboa

Foi assim que se viveu a Eucaristia de despedida do Frei Fernando Fonseca, OFM, nosso Irmão, visitado, ontem, pela irmã Morte corporal. Uma celebração de FÉ.
E quanta emoção suscitou! Os seus Irmãos Frades, visivelmente comovidos, estavam ali em grande número. As palavras do Guardião foram de esperança e de ação de graças. A mensagem que o Ministro Provincial, ausente, lhe enviou, tinha a ternura de um pai orgulhoso e grato pela vida de um filho.
Mas houve uma particularidade que me tocou profundamente.
Junto ao altar estava o Presépio. A celebração da VIDA. A alegria da chegada a este mundo. Uma família. Um Menino acabado de nascer.
À frente, Frei Fernando, repousando no seu último leito.
A Vida e a Morte. A Chegada e a Partida. Que mistério!
No mesmo espaço a representação dos momentos comuns a todo o ser humano. Um, assinalado com lágrimas brilhantes e sorrisos; outro, marcado com lágrimas também, mas estas de dor e de saudade.
E é aqui que entra a FÉ que recebemos com o Sacramento do Batismo. A morte é o começo de nova Vida. É apenas uma passagem. É a entrada na eternidade. Jesus disse: “Eu sou a Ressurreição e a Vida, quem crê em Mim, não morrerá”.  E nós somos felizes por acreditarmos.
Nesta despedida de Frei Fernando, que passou por este mundo espalhando alegria, que, com simplicidade, viveu à luz do Evangelho, celebrou-se a FÉ cristã. Este dom que Jesus gratuitamente concede, é fonte de luz e de esperança. Um convite para se aproveitar bem a vida. A felicidade eterna que Ele prometeu, começa já aqui. Vai-se conquistando. Devagarinho, com passos pequenos, mas sem vacilar. O Seu amor é a força que ajuda a ultrapassar os momentos de fraqueza. Não se deve perder tempo com coisas mínimas. É preciso procurar com afinco, tudo o que possa enriquecer os corações. E, isso, só se consegue, com Jesus por perto.
Terminada a Eucaristia, estando os Sacerdotes em volta do altar e com toda a assembleia de pé, cantou-se em uníssono, com sentida emoção, num grito de FÉ e  de Louvor, o cântico de S. Francisco:
Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…
Frei Fernando, nosso Irmão, já com o muito sofrimento físico que te envolvia, começaste aqui a celebrar o Natal e partiste para continuar aí, no Céu, com todos os anjos e santos e o pai S. Francisco, os festejos do Menino, o nosso Salvador.
Glória In Excelsis Deo!
Paz e Bem Irmão!

maria clara, ofs
Lisboa, 27 de dezembro de 2017


1 de janeiro de 2018

SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS

(1 de Janeiro)

Introdução à Liturgia:
A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos.

Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.


Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM

 
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