Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

26 de maio de 2017

Crónicas da Fraternidade


Fraternidade de S. Francisco à Luz
Seminário da Luz
Largo da Luz nº 11
LISBOA
Crónicas da vida da Fraternidade




Dia de PORTAS ABERTAS (reunião mensal da Fraternidade)
Lisboa, 20 de maio de 2017
Local: Convento da Imaculada Conceição – Sala Santos Mártires de Marrocos
Tema: “MARIA - ÍCONE DA IGREJA”
Pregador: Frei João Lourenço, OFM – Assistente Espiritual da
Fraternidade de S. Francisco à Luz
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10:00 – Acolhimento
10:30 – Recitação de Laudes
11:00 – 1ª Reflexão
12:00 – Pequeno intervalo
12.15 – Tempo de diálogo (continuação Reflexão)
13.00 – Almoço partilhado
14.30 – 2ª Reflexão
16:00 – Eucaristia
17:00 – Encerramento



Sábado, dia 20 de maio. Um bom grupo de Irmãos da Fraternidade de S. Francisco à Luz, chegou cedo ao Convento da Imaculada Conceição, mais propriamente à Sala dos Santos Mártires de Marrocos, local onde iria decorrer o Encontro. Uns começaram por preparar o espaço. Arranjou-se sítio de apoio para copos e água. A mesa da presidência foi embelezada com uma linda jarra de flores. Oferta da irmã Maria Francisca. Outros Irmãos dirigiram-se ao Bar do Centro Cultural onde ultimaram os preparativos para a sopa. Panela grande. Foram precisos braços robustos para a levarem à cozinha do Convento. Aí ficou ao cuidado dos Irmãos cozinheiros. Para eles os nossos fraternos agradecimentos pela sua preciosa colaboração.

Começaram a aparecer Irmãos da OFS e Convidados. Acolhimento fraterno. Sorrisos. Apresentações. Foram-se acomodando.
Frei João Lourenço depois de saudar a assembleia, com o seu modo especial de criar ambiente descontraído, deu início a este dia de reflexão.

Rezaram-se as Laudes. E porque hoje é a sua festa, pediu-se a intercessão de S. Bernardino de Sena, grande santo da Ordem Franciscana, apóstolo incansável do Santo Nome de Jesus. Assim, em clima de recolhimento, o Assistente Espiritual da Fraternidade, levou todos a percorrer os caminhos de MARIA. MARIA, ÍCONE DA IGREJA.

Conhecer Maria é o primeiro passo para compreender a sua relação com o Filho e com a Igreja. “A Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo, como já ensinava S. Ambrósio”.

Maria ou Nossa Senhora como é invocada com ternura filial, “deve ser vista numa relação eclesial e cristológica”. O exemplo que nela encontramos, de saber escutar, de fidelidade, de disponibilidade e o seu silêncio, conduzem a um aprofundamento do Mistério da Encarnação. Ela é medianeira. Modelo. Uma Mulher que acreditou.

Maria não é uma “deusa”, mas também não é uma “santinha”, como por vezes é tratada (e dói tanto…). Maria venera-se. Ama-se. É a Mãe. É o caminho para Jesus.
 Depois de um pequeno intervalo continuou a reflexão sobre o tema proposto. Desta vez, Frei João Lourenço respondeu a várias questões da assembleia. O tempo foi pouco. Tantas perguntas para fazer…tanto para aprender sobre MARIA e o Mistério da Encarnação.

Chegou a hora do almoço. Dia lindo. O irmão sol mostrou-se em todo o seu esplendor. Mas uma brisa suave, brincando, veio amenizar o seu calor. As mesas do jardim ficaram repletas de iguarias. Partilha, alegria, gestos fraternos. Foi um momento muito
tranquilo. Os nossos Convidados sentiram-se em casa. Os Irmãos foram bons anfitriões.
Reconfortados com a refeição, onde não faltou o café servido no Bar do Centro Cultural Franciscano, começou a segunda Reflexão do dia. Sempre com Maria. O seu SIM. A sua FÉ. A aceitação da mensagem que o Altíssimo lhe dirigiu.

Seguiu-se a Eucaristia. A capelinha da Imaculada Conceição encheu-se. Frei João Lourenço celebrou. O irmão Pedro foi o acólito. Com grande júbilo, acolheu-se o sacerdote, cantando: “ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou, Aleluia!”.

Foram lembrados, no altar, os nossos Irmãos doentes, aqueles que não puderam comparecer e os que já partiram. Foi referido, também, o nosso muito querido Frei Joaquim Carreira das Neves. Um bom amigo da Fraternidade.

No momento de ação de graças, o celebrante convidou a assistência a partilhar o seguinte: “que lugar tem Maria na tua vida”? Esta partilha só se consegue quando existe um verdadeiro clima fraterno. Foi um momento íntimo. Agradeceu-se ao Filho falando da Mãe.
Assim, com a bênção final e o cântico do “Magnificat”, os Irmãos e Convidados despediram-se. E, cheios da  paz que pairava no ar, rumaram às suas casas.

E o tal grupo de Irmãos que estava de “serviço” aos outros Irmãos, dirigiu-se para o Bar do CCF. Era preciso deixar tudo arrumado e limpo. Fechar as portas. Estava na hora de regressar ao mundo de cada um. Em Paz e Bem.

Depois de um dia tão cheio de ensinamentos, este prazer de “servir” foi enriquecedor. Experimentou-se um bocadinho da verdadeira alegria que S. Francisco viveu. É maravilhoso seguir Jesus pela via franciscana, onde Maria tem um lugar privilegiado.

Glória ao Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…



Maria clara, ofs
20MAIO2017

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